domingo, 25 de março de 2007

Na era do 'We Media', quem faz o conteúdo é o consumidor

Visitando o website da Intercon 2006 descobri excelentes materiais que mostram algumas tendências da covergência.

Abaixo, na minha opinião, a melhor palestra do encontro:


  • Na era do 'We Media', quem faz o conteúdo é o consumidor
    por MICHEL LENT SCHWARTZMAN
    SÓCIO, DIRETOR DE CRIAÇÃO
    10'minutos
http://www.slideshare.net/mlent68/intercon-2006

You Gotta Be

Des'ree

Listen as your day unfolds,
challenge what the future holds,
try and keep your head up to the Sky...
Lovers they may cause you tears,
Go ahead release your fears,
Stand-up and be counted, don't be ashamed to
cry.

You gotta be ...
You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta
be wiser.
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta
be stronger.
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta
stay together.
All I know, all I know,
Love will save the day.


Herald what your mother said,
Read the books your father read,
Try to solve the puzzles in your
Own sweet time.
Some may have more cash than you,
Others take a different view,
My, oh, my, eh, eh, eh...

Chorus Repeat
Time ask no questions, it goes on without you,
leaving you behind if you can't stand the pace.
The world keeps on spinning,
it can't stop it, if you tried to.
This best part is danger staring in your face.

Listen as your day unfolds,
Challenge what the future holds,
Try and keep your head up to the Sky...
Lovers they may cause you tears,
Go ahead release your fears,
Stand-up and be counted, don't be ashamed to
cry.

Chorus Repeat 2X
Got to be bold, got to be bad, got to be wise,
do what others say.
Got to be hard, not too too hard.
All I know is love will save the day.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Trabalhar para quê?

Muito bom este artigo que saiu na última Você S.A..

Me fez pensar nas responsabilidades que temos ao contratar.
Um novo funcionário, além de novo funcionário, é um cliente interno.
E como cliente, merece ter suas necessidades satisfeitas.

Não sei se vocês lembram da hierarquia das necessidades de Maslow, em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um de nós precisa "escalar" uma hierarquia de necessidades para atingir a auto-realização.

Essa hierarquia, Maslow defini na seguinte ordem de prioridade em 5 níveis:

1 - necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sexo, abrigo;
OK, oferecemos.

2 - necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável;
OK, oferecemos.

3 - necessidades de amor, afeição e sentimentos de pertença tais como o afecto e o carinho dos outros;
OK, oferecemos.

4 - necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
OK, oferecemos.

5 - necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser...
OK, oferecemos.

Show, como vocês podem ver, oferecemos tudo o que os nossos funcionários precisam para eles serem ótimos funcionários, mas aí vem a questão...
O que nós estamos oferecendo e pra quem?

Quando vamos vender um produto tentamos descobrir o que o cliente precisa certo?
(Ou a gente empurra?)

E quando vamos contratar alguém, não deveríamos descobrir o que o futuro cliente interno necessita?
Sabemos que precisa de dinheiro, mas e o que mais?

Segue abaixo um trecho do artigo da Você SA... E alguns comentários meus em itálico...
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Trabalhar pra quê?
Autonomia, ética, reconhecimento e prazer. Sem isso, o trabalho não faz o menor sentido.
Por Márcia Rocha

Faz 12 anos que a psicóloga canadense Estelle Morin, da Universidade de Montreal, estuda o sentido do trabalho. Nesse período, ela detectou uma mudança dramática no coração das empresas. "As pessoas estão entrando em colapso porque não vêem significado no que fazem", diz Estelle. Por quê? "A crise ficou mais evidente quando reengenharia (mudança de processos) e downsizing (redução de pessoal) começaram a fazer parte do universo corporativo", afirma. Quem perdeu o emprego foi obrigado, talvez pela primeira vez na vida, a rever sua relação com o trabalho; os que ficaram passaram a questionar se o sacrifício valia a pena. A década de 90 marcou o fim da lealdade à empresa em troca da segurança do emprego. Hoje, as pessoas querem mais que isso - e, quando não encontram, sofrem.

As pesquisas de Estelle mostraram que houve um aumento considerável de faltas por causa de doenças mentais no Canadá. (Ela fará um estudo semelhante no Brasil em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Em 2001, as companhias de seguro de seu país gastaram 20 bilhões de dólares canadenses por causa de absenteísmo. Tudo porque as pessoas não encontram no trabalho fatores que, segundo Estelle, levam à realização:

1. Proposta - Trabalho tem de fazer sentido. Precisa estar alinhado com a vocação ou o plano de carreira da pessoa.

Ótimo, oferecemos uma vaga de R$X mas realmente perguntamos se é aquilo que a pessoa gostaria de fazer..??
Se não é, porque estamos contratando?


2. Ética - Sua carreira precisa estar alinhada com seus valores. Os da empresa também devem coincidir com o que você acredita.

Eu sei que não perguntamos quais são os valores das pessoas. Acho até anti-ético perguntar e na maioria das vezes as pessoas não os tem definidos, mas o principal, que são os valores da nossa empresa estão aonde?

Como alinhar os valores do futuro funcionário com os nossos se nem mesmo sabemos quais são? Se questionarmos nossos líderes, todos, separadamente, tenho certeza que as respostas não iriam coincidir... pelo menos não totalmente. Muito diferentemente das empresas que deveríamos nos espelhar, como a Fras-le e a Marcopolo, ou até mesmo a Expresso Mercúrio que visitei o ano passado e possue seus valores espalhados pelas paredes da empresa e os funcionários sabem de core.

3. Autonomia - Liberdade de ação é diretamente proporcional ao prazer.

As vezes eu me lembro de uma frase que se encaixa perfeitamente dentro das empresas, principalmente as de micro e pequeno porte, geralmente familiares...
"Lá em casa a última palavra é sempre a minha, comenta o homem a respeito da esposa: - sim senhora..."

Relacionando a falsa autonomia dada por alguns empresários que afirmam que seus colaboradores possuem poder de decisão... MAS A ÚLTIMA PARAVRA É MINHA.

Boa Prática: Me lembro vagamente de um gerente ter comentado que ele deu autonomia de negociação para os vendedores do seu departamento e para a surpresa, o resultado melhorou.

4. Reconhecimento - Sim, as pessoas esperam ser notadas pelo que fazem.
Já repararam que a gente dá muito mais feedback por acontecimentos ruins do que bons dentro da empresa?

5. Relacionamento - Ter uma boa convivência no trabalho é fundamental.

Não sei se já leram o livro do Ricardo Semler, o Você está louco!, da parte que fala como é o processo de contratação lá na Semco né?
Quem decide, se o candidato entra ou não, são os colegas e os subordinados, não o chefe, pois são eles que vão trabalhar diretamente com a pessoa.
O que fazemos em relação a isso em nossas empresas?

6. Prazer - Você precisa gostar do que faz.

Para gostar, é preciso ter um sentido, uma proposta... é preciso ter liberdade, relacionamento, reconhecimento, ética, e uma excelente experiência.

Se eu pudesse, largava tudo
Para a maioria das pessoas o sentido do próprio trabalho ainda é uma incógnita. O que é um contra-senso se você pensar que o batente ocupa de 65% a 70% do tempo que passamos acordados. Para quem dorme oito horas, isto representa mais de dez horas dedicadas ao trabalho. Imagine o impacto disso se você ainda está a 25 anos da aposentadoria. "Se você passa 70% do tempo acordado trabalhando, e aborrecido, como vai ser feliz nos outros 30%?", questiona o consultor Luiz Carlos Queirós Cabrera, da PMC Amrop Hever. Sem falar que, com esse grau de descontentamento, trabalhar vai consumir mais energia do que o normal.

...

Recentemente, um líder de uma empresa conhecido meu, comentou esses dias sobre "como o pessoal mais jovem que a gente pegou não gosta de trabalhar ou não trabalha bem".

Bom, primeiro precisamos compreender, depois sermos compreendidos.


CONFLITO DE GERAÇÕES Como as pessoas lidam com a carreira:

BABY BOOMERS - Para essa geração, que nasceu de 1946 a 1964, a empresa vem em primeiro lugar e a realização profissional está atrelada a empregos duradouros. As pessoas trabalham em equipe, acreditam no poder da hierarquia e seguem à risca as políticas corporativas.

GERAÇÃO X - Pessoas que vieram ao mundo de 1965 a 1980. Essa geração testemunhou na família o impacto de perder o emprego no qual se planejou ficar a vida inteira. Elas detestam o estilo "viver para trabalhar" e valorizam a vida pessoal.

GERAÇÃO Y - Jovens nascidos de 1981 a 1995. Cresceram na época da globalização, influenciados pelos yuppies. Trabalham individualmente, com foco nos resultados. Processam informações rapidamente, são flexíveis e acostumados a fazer escolhas.

Esses últimos são os funcionários que teremos daqui pra frente.... A força de trabalho será essa. Como vamos nos preparar e o que vamos oferecer para eles?

Fonte: material que Mario Grieco, presidente da Bristol-Myers Squibb, usa em suas palestras

"As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos."

Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados...Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.

Têm uns que se acham capazes, valentes, alcançam o topo e descobrem que é preciso mais do que coragem para conseguir a maçã perfeita.

Descobrem que é preciso que ele continue acreditando que depois de colhida a maçã é homem suficiente para manter e proteger sua maçã e, principalmente, que não é porque a maçã estava no topo da árvore que ela é inalcançável e precisa ser colocada num pedestal.

Os que deixam de acreditar em sua coragem, abrem mão de sua maçã e passam a escolher aquelas que já caíram da árvore, que não eram as melhores, nem perfeitas.

A conseqüência disso, é que para a maçã perfeita - do topo da árvore - a retirada da árvore pelo homem que não conseguiu continuar acreditando em si mesmo não lhe tira o status de melhor. Porém, para o homem que passa a acreditar que só é capaz de ter para si àquelas que nunca terão a possibilidade de estar no topo, já que se encontram no chão à volta da árvore, o caminho é muito grande, do tamanho talvez da coragem que precisa resgatar em si mesmo, para se acreditar capaz de voltar a conquistar o que está em um patamar acima; ou seja, voltar a buscar a maçã do topo da árvore, que jamais aceitará qualquer coisa, ou deixará seu nível de exigência, uma vez que já teve ou sempre terá o melhor para si, não aceitando nada menos daquele capaz de proporcionar-lhe sua felicidade.

Já dizia Machado de Assis...